quarta-feira, 20 de novembro de 2024

IGREJA

 O que os peregrinos a Roma no Jubileu 2025 devem saber

A pé, de bicicleta e até a cavalo, uma multidão de peregrinos chega todos os dias ao túmulo de são Pedro, no Vaticano, meta de uma viagem feita por muitos como um ato de fé.

Existem vários percursos que os peregrinos podem fazer em sua viagem a Roma, e um dos mais emblemáticos é o Romea Strata, um caminho histórico que guia viajantes da Europa central e oriental a Roma.

Antes de se tornar uma rota de peregrinação, esse itinerário foi utilizado para vários fins, inclusive comerciais.

Por ocasião do Ano Jubilar 2025, a experiência ao chegar à Cidade Eterna vai tomar um novo rumo graças ao fato de a última etapa da viagem ter sido totalmente reorganizada com a recuperação de um trecho ferroviário abandonado e um serviço permanente de acolhimento na entrada da basílica de São Pedro.

Roma prepara-se para receber mais de 30 milhões de peregrinos de todo o mundo no Ano Jubilar. Mas que passos os peregrinos devem seguir ao chegar à Cidade Eterna? O projeto Romea Strata tem uma resposta.

Voluntários vão acompanhar os peregrinos

Em primeiro lugar, quem quiser completar a sua peregrinação junto ao túmulo do primeiro apóstolo pode dirigir-se ao serviço de recepção e acompanhamento em uma das laterais da basílica, junto à escultura dos “Anjos Inconscientes”.

Então, os voluntários dessa iniciativa, promovida pela fábrica de São Pedro e pela fundação Homo Viator em San Teobaldo, na diocese de Vicenza, vão orientar os peregrinos para o acesso exclusivo à basílica na celebração da missa diária do peregrino, evitando assim as longas filas de turistas.

Também foi implementado um sistema de digitalização e sistematização dos dados dos viajantes, e quem tiver percorrido pelo menos 100 km poderá obter o Testimonium, um certificado em pergaminho com as imagens de são Pedro e são Paulo.

Esse serviço, iniciado em maio passado, será mantido de forma permanente no Jubileu. Segundo a Fábrica de São Pedro, foram emitidos 3, 7 mil Testimonium entre junho e outubro.

O espanhol Alberto Castello de Pereda, conhecido como “peregrino da paz”, chegou a Roma a pé vindo de Jerusalém depois de uma longa e árdua viagem, ainda mais difícil pelo conflito desencadeado pelo ataque do grupo radical islâmico Hamas a Israel em 7 de outubro do ano passado. Há também a história de um casal de Pisa, Itália, que chegou à praça de São Pedro a cavalo.

O arcipreste da basílica de São Pedro, cardeal Mauro Gambetti, presidente da Fábrica de São Pedro, disse que essa “atenção e proximidade permite-lhes sentir-se mais acolhidos e acolhidos neste lugar único, amado por todos os fiéis do mundo”.

“Assim, incentiva-se a reflexão e o momento de interioridade que surge no silêncio do longo caminho de fé”, disse o cardeal Gambetti.

A nova rota

Uma das novidades mais relevantes do projeto é a modificação do último trecho da estrada, que sai da via Trionfale em direção a um novo percurso mais simples, seguro e agradável.

Esse trecho, segundo a fábrica de São Pedro, permite uma entrada inédita na basílica, e melhora significativamente a experiência por causa da vista incomparável da cidade.

“Esse novo acesso não só vai melhorar a segurança, mas dar uma experiência única, permitindo-nos viver intensamente a espiritualidade que caracteriza a nossa jornada para a nova Jerusalém”, disse o padre Raimondo Sinibaldi, presidente do projeto Homo Viator.

A Rede Ferroviária Italiana e a prefeitura de Roma cidade trabalham para recuperar um trecho ferroviário abandonado, incluindo o túnel Monte Ciocci, fechado há quase dez anos.

Em breve será anunciada a apresentação do novo guia Romea Strata, que vai incluir uma descrição detalhada dos mais de mil quilômetros do percurso, ao falar não só sobre a sua relevância histórica, mas também pontos de interesse sociocultural e natural. Será uma ferramenta essencial para todos os peregrinos, oferecendo detalhes práticos e narrativos.

LITURGIA DIÁRIA

 Evangelho de quarta-feira: os servos fiéis do Rei

Comentário ao Evangelho de quarta-feira da XXXIII semana do Tempo Comum. «Um homem nobre foi para uma região distante, a fim de ser coroado rei e depois voltar. Antes, porém, chamou dez dos seus servos e entregou-lhes dez minas». O reino de Deus começa no nosso coração quando aprendemos a dar fruto com tudo o que Ele nos confia.


Evangelho (Lc 19, 11-28)

Naquele tempo, disse Jesus uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e eles pensavam que o reino de Deus ia manifestar-se imediatamente. Então Jesus disse:

«Um homem nobre foi para uma região distante, a fim de ser coroado rei e depois voltar. Antes, porém, chamou dez dos seus servos e entregou-lhes dez minas, dizendo:

‘Fazei-as render até que eu volte’.

Ora os seus concidadãos detestavam-no e mandaram uma delegação atrás dele para dizer:

‘Não queremos que ele reine sobre nós’.

Quando voltou, investido do poder real, mandou chamar à sua presença os servos a quem entregara o dinheiro, para saber o que cada um tinha lucrado. Apresentou-se o primeiro e disse:

‘Senhor, a tua mina rendeu dez minas’.

Ele respondeu-lhe:

‘Muito bem, servo bom! Porque foste fiel no pouco, receberás o governo de dez cidades’.

Veio o segundo e disse-lhe:

‘Senhor, a tua mina rendeu cinco minas’.

A este respondeu igualmente:

‘Tu também, ficarás à frente de cinco cidades’.

Depois veio o outro e disse-lhe:

‘Senhor, aqui está a tua mina, que eu guardei num lenço, pois tive medo de ti, que és homem severo: levantas o que não depositaste e colhes o que não semeaste’.

Disse-lhe o senhor:

‘Servo mau, pela tua boca te julgo. Sabias que sou homem severo, que levanto o que não depositei e colho o que não semeei. Então, porque não entregaste ao banco o meu dinheiro? No meu regresso tê-lo-ia recuperado com juros’.

Depois disse aos presentes:

‘Tirai-lhe a mina e dai-a ao que tem dez’.

Eles responderam-lhe:

‘Senhor, ele já tem dez minas!’.

O rei respondeu:

‘Eu vos digo: A todo aquele que tem se dará mais, mas àquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. Quanto a esses meus inimigos, que não me quiseram como rei, trazei-os aqui e degolai-os na minha presença’».

Dito isto, Jesus seguiu, à frente do povo, para Jerusalém.


Comentário

No Evangelho de hoje podemos distinguir dois temas: por um lado, um homem que parte para receber a investidura real, encontrando o ódio e a oposição do seu povo e, por outro lado, os servos que recebem, individualmente, uma quantia de dinheiro para negociar.

Estamos nos últimos dias do ano litúrgico e a Palavra de Deus volta uma e outra vez ao fim dos tempos, apresentando-nos parábolas sobre o julgamento que nos espera e sobre o Reino que Deus irá estabelecer.

A parábola das dez minas fala-nos da nossa atitude perante o rei divino que é também nosso Pai e Senhor. Olhando para o mundo de hoje, S. Josemaria perguntava-se: «Como é possível, então, que tantos O ignorem? Porque se ouve ainda esse protesto cruel: não queremos que este reine sobre nós? Na terra há milhões de homens que se enfrentam assim com Jesus Cristo, ou melhor, com a sombra de Jesus Cristo, porque não O conhecem, nem viram a beleza do seu rosto, nem se aperceberam da maravilha da sua doutrina»[1].

Com a nossa conduta de vida cristã e o apostolado a que todos nós, os batizados, somos chamados, voltamos a dizer com força: “Regnare Christum volumus! – Queremos que Cristo reine”. E isto manifesta-se na forma como utilizamos a mina que nos é confiada. A versão de Mateus fala de talentos, mas Lucas usa este termo para indicar uma quantia de dinheiro correspondente a alguns meses de salário para um trabalhador daquela época.

Aos servos da parábola é dada autoridade sobre as cidades do reino de acordo com a sua capacidade de negociar o dinheiro recebido. Mas um deles, por medo do proprietário, guardou o dinheiro num lenço. Quando o rei descobre o gesto deste servo, ordena que o dinheiro lhe seja tirado e entregue àquele que já tinha dez minas. A parábola do Senhor termina com este ensinamento surpreendente: «A todo aquele que tem se dará mais», ou seja, a quem tem um coração generoso e aberto a fazer a vontade de Deus, será dada a oportunidade de fazer grandes coisas.

O reino que Deus irá estabelecer no mundo começa no coração dos seus servos, no nosso coração, quando começamos a viver como crianças que recebem tudo da mão do seu Pai, e assim damos fruto.

terça-feira, 19 de novembro de 2024

IGREJA

 A esperança nunca desilude: papa Francisco publica novo livro por ocasião do Jubileu 2025


A Esperança Nunca Desilude: Peregrinos para um Mundo Melhor é, em tradução livre, o título do novo livro do papa Francisco, escrito para o Jubileu da Esperança 2025.

O livro editado pelo vaticanista Hernán Reyes Alcaide será publicado amanhã (19) na Itália, na Espanha e na América Latina pelas Ediciones Piemme. Na obra, o papa fala sobre temas como a família, as migrações, a crise climática, as novas tecnologias e a paz

Num trecho do texto, publicado antecipadamente pelo jornal italiano La Stampa, Francisco diz ser “absolutamente necessário abordar as causas que provocam a migração nos países de origem”.

Assim, o papa diz que nenhum país pode “enfrentar esse desafio isoladamente” ou com “políticas restritivas motivadas pelo medo ou por interesses eleitorais”.

Ao citar a guerra na Ucrânia, o papa elogia o acolhimento de refugiados na Europa. O papa fala sobre a situação de confronto entre Israel e o grupo radical islâmico Hamas em Gaza, e diz que alguns especialistas descrevem o que aconteceu como “um genocídio” e pedem que essa questão seja investigada.

Francisco fala também sobre a África, ao denunciar o “colonialismo econômico” e pedir aos governantes para “exerçam uma boa política” e ajam de forma “transparente, honesta, voltada para o futuro e ao serviço de todos”, especialmente dos mais vulneráveis.

O papa Francisco fala também sobre a importância de promover uma migração “bem gerida”, o que poderia ajudar a resolver “a grave crise causada pelas baixas taxas de natalidade”, especialmente na Europa, desde que seja garantido o desenvolvimento integral dos migrantes e eles deixem de ser considerados “cidadãos de segunda classe”.

O papa diz depositar a sua esperança no diálogo entre gerações para promover o cuidado da “casa comum”, e elogia as iniciativas realizadas pelos jovens para alcançar “um mundo mais justo e amigo do ambiente”.

SANTO DO DIA

Hoje a Igreja celebra são Roque 

González e companheiros mártires

A Igreja celebra hoje (19) são Roque González e companheiros mártires. O sacerdote jesuíta foi martirizado e teve o corpo queimado por anunciar o Evangelho na América do Sul. Natural do Paraguai, evangelizou também em terras brasileiras, no território que atualmente pertence ao Rio Grande do Sul.

São Roque nasceu em Assunção, Paraguai, em 1576. Aos 22 anos foi ordenado sacerdote e, posteriormente, nomeado Pároco da Catedral de Assunção. Em 1609, ingressou na Companhia do Jesus e anos depois foi designado superior da primeira Missão do Paraguai.

Em 1615, fundou uma missão em Itapúa, a atual cidade da Argentina de Posadas, e logo se transladou para a outra margem do rio, que hoje se conhece como Encarnação, no Paraguai. Por isso, é reconhecido como fundador e patrono das duas cidades.

São Roque costumava chamar a Virgem de “conquistadora”, pois muitas vezes bastava que levantasse o quadro da imagem da Mãe de Deus para que os índios se convertessem.

Em 15 de novembro de 1628, celebrou a missa em Caaró, que hoje faz parte do Brasil, e foi assassinado por um cacique. Os atacantes queimaram seu corpo, mas ficou intacto o seu coração, que lhes falou a fim de que se dessem conta do que tinham feito e os convidou ao arrependimento.

O coração de são Roque se manteve incorrupto e foi levado a Roma junto ao machado de pedra com a qual foi martirizado. Atualmente, o coração e o machado se encontram na Capela dos Mártires, no Colégio de Cristo Rei, em Assunção, Paraguai.

Em 1988, são João Paulo II, durante sua visita ao Paraguai, canonizou são Roque González, os espanhóis santo Alfonso Rodríguez e são João de Castilho. Todos eles, mártires jesuítas em terras americanas.

“Nem os obstáculos de uma natureza agreste, nem as incompreensões dos homens, nem os ataques de quem via em sua ação evangelizadora um perigo para seus próprios interesses, foram capazes de atemorizar estes campeões da fé. Sua entrega sem reservas os levou até o martírio”, destacou o papa peregrino naquela celebração.

Em Caaró, município de Caibaté, encontra-se o principal santuário de veneração dos santos mártires (como ficaram conhecidos), visitado permanentemente por caravanas de romeiros.


LITURGIA DIÁRIA

 Evangelho de terça-feira: desceu rapidamente e recebeu-O com alegria

Comentário ao Evangelho de terça-feira da XXXIII semana do Tempo Comum. «Hoje entrou a salvação nesta casa». O exemplo de Zaqueu convida-nos a examinar-nos pela sinceridade da nossa relação com Jesus e da nossa preocupação pelos outros.



Evangelho (Lc 19, 1-10)

Naquele tempo, Jesus entrou em Jericó e começou a atravessar a cidade. Vivia ali um homem rico chamado Zaqueu, que era chefe de publicanos. Procurava ver quem era Jesus, mas, devido à multidão, não podia vê-lO, porque era de pequena estatura. Então correu mais à frente e subiu a um sicómoro, para ver Jesus, que havia de passar por ali. Quando Jesus chegou ao local, olhou para cima e disse-lhe:

«Zaqueu, desce depressa, que Eu hoje devo ficar em tua casa».

Ele desceu rapidamente e recebeu Jesus com alegria. Ao verem isto, todos murmuravam, dizendo:

«Foi hospedar-Se em casa dum pecador».

Entretanto, Zaqueu apresentou-se ao Senhor, dizendo:

«Senhor, vou dar aos pobres metade dos meus bens e, se causei qualquer prejuízo a alguém, restituirei quatro vezes mais».

Disse-lhe Jesus:

«Hoje entrou a salvação nesta casa, porque Zaqueu também é filho de Abraão. Com efeito, o Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido».


Comentário

«Jesus entrou em Jericó e começou a atravessar a cidade». Jesus passa, mas não passa de qualquer maneira. Passa, procurando almas, uma a uma, porque veio à terra para facilitar aos homens o encontro com Deus.

Nessa altura, ia encontrar-Se com Zaqueu. Este procurava-O e empregou os meios para encontrar Jesus. «Procurava ver quem era Jesus, mas, devido à multidão, não podia vê-l’O, porque era de pequena estatura». Zaqueu quer ver Jesus e sobe a um sicómoro. Põe de lado os respeitos humanos, o que dirão, porque quer ver o Mestre. Faz o que pode da sua parte. O resto será feito por Jesus.

Jesus, que lê o coração das pessoas, porque é Deus, sabe tudo o que Zaqueu faz e sai ao seu encontro. «Quando Jesus chegou ao local, olhou para cima e disse-lhe: “Zaqueu, desce depressa, que Eu hoje devo ficar em tua casa”».

Jesus olha para Zaqueu. O Seu olhar não é superficial, mas dirigido ao coração. É fácil fazer uma transposição e pensar que Jesus olha para cada um de nós e espera que O procuremos como Zaqueu. Ele quer morar connosco, mas conta com a nossa liberdade. Não quer entrar na vida das pessoas sem O deixarmos. Zaqueu abre a porta do seu coração: «desceu rapidamente e recebeu Jesus com alegria».

Zaqueu fica radiante quando Jesus se dirige a ele e o chama pelo nome. É a mesma coisa que acontece com todas as pessoas que deixaram Jesus entrar nas suas vidas: enchem-se de alegria. A razão é simples, encontrar Jesus é encontrar Deus que é Aquele que o coração humano procura, como ensinava Sto. Agostinho: «Fizeste-nos, Senhor, para Ti e o nosso coração está inquieto enquanto não descansa em Ti»[1].

O encontro de Zaqueu com Jesus não só o enche de alegria, mas muda a sua vida e muda-a para melhor. «Zaqueu apresentou-se ao Senhor, dizendo: “Senhor, vou dar aos pobres metade dos meus bens e, se causei qualquer prejuízo a alguém, restituirei quatro vezes mais”». Zaqueu passa por uma verdadeira transformação no seu coração que o faz perceber as necessidades dos outros e querer remediar os danos que lhes pode ter causado.

Esta mudança em Zaqueu pode ajudar a questionar-nos sobre a sinceridade do nosso encontro com Jesus. Se realmente nos aproximamos d'Ele, a preocupação com os outros deve crescer nos nossos corações. Assim o ensinou o Papa Emérito na sua primeira encíclica: «O programa do cristão – o programa do bom Samaritano, o programa de Jesus – é «um coração que vê». Este coração vê onde há necessidade de amor, e atua em consequência»[2].

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

SANTO DO DIA

 Hoje a Igreja celebra a dedicação das basílicas de São Pedro e São Paulo



Hoje (18), a Igreja celebra a dedicação das basílicas dos apóstolos São Pedro e São Paulo, templos em Roma que contêm os restos mortais destes dois grandes nomes do cristianismo e símbolos da fraternidade e da unidade da Igreja.

A basílica de São Pedro, no Vaticano, foi construída sobre o túmulo do Apóstolo, que morreu crucificado de cabeça para baixo. No ano 323, o imperador Constantino mandou construir no local a Basílica dedicada àquele que foi o primeiro Papa da Igreja.

A atual basílica de São Pedro demorou 170 anos para ser edificada. Começou com o papa Nicolau V, em 1454, e foi concluída pelo papa Urbano VIII, que a consagrou em 18 de novembro de 1626. A data coincide com a consagração da antiga Basílica.

Bramante, Rafael, Michelangelo e Bernini, famosos artistas da história, trabalharam nela, plasmando o melhor de sua arte.

A basílica de São Pedro mede 212 metros de comprimento, 140 de largura e 133 metros de altura em sua cúpula. Não há templo no mundo que se iguale em extensão.

A basílica de São Paulo Extramuros é, depois de São Pedro, o maior templo de Roma. Também surgiu por vontade de Constantino. Em 1823, foi quase totalmente destruída por um terrível incêndio. Leão XIII iniciou sua reconstrução e foi consagrada em 10 de dezembro de 1854 pelo papa Pio IX.

Um fato interessante é que, sob as janelas da nave central nas naves laterais, em mosaico, encontram-se os retratos de todos os papas desde São Pedro até o atual, o papa Francisco.

Em 2009, por ocasião desta celebração, o papa Bento XVI disse que “esta festa nos proporciona a ocasião de ressaltar o significado e o valor da Igreja. Queridos jovens, amem a Igreja e cooperem com entusiasmo em sua edificação”.


IGREJA

 Hoje começa a novena a Nossa Senhora das Graças

“Estes raios simbolizam as graças que eu derramo sobre os que as pedem”, disse Nossa Senhora das Graças (ou da Medalha Milagrosa) à Santa Catarina Labouré, quando lhe explicava o significado de alguns dos símbolos que aparecem na medalha e que atualmente milhões de fiéis usam com devoção em todo o mundo.

A poucos dias da festa de Nossa Senhora das Graças, a ser celebrada em 27 de novembro, apresentamos uma novena, disponibilizada pelo portal Canção Nova, para pedir a intercessão da Mãe de Deus, que quis que sua imagem ficasse cunhada em um humilde objeto como sinal de seu maternal cuidado e proteção.

Sinal da cruz: Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.

Ato de Contrição: Senhor meu, Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, Criador e Redentor meu, por serdes Vós quem sois, sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, e porque Vos amo e estimo, pesa-me, Senhor, de todo o meu coração, de Vos ter ofendido; pesa-me, também, de ter perdido o Céu e merecido o Inferno; e proponho-me firmemente, ajudado com o auxílio da vossa divina graça, emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Espero alcançar o perdão de minhas culpas pela vossa infinita misericórdia. Amém.

Meditação do dia (abaixo, apresentamos a meditação de cada dia)

Súplica a Nossa Senhora: Para todos os dias depois da meditação.

Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés para vos expor, durante essa oração, as nossas mais prementes necessidades (momento de silêncio e de pedir a graça desejada).

Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas. E para melhor servirmos ao Vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre verdadeiros cristãos. Amém.

Rezar três Ave-Marias.

Jaculatória: Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.

Oração final: Santíssima Virgem, eu reconheço e confesso vossa Santa e Imaculada Conceição, pura e sem mancha. Ó puríssima Virgem Maria, por vossa Conceição Imaculada e gloriosa prerrogativa de Mãe de Deus, alcançai-me de vosso amado Filho a humildade, caridade, obediência, castidade, santa pureza de coração, de corpo e espírito; alcançai-me a perseverança na prática do bem, uma santa vida, uma boa morte e a graça de (pede-se uma graça) que peço com toda a confiança. Amém.

Meditação para cada dia

1º dia – Primeira aparição

Contemplemos a Virgem Imaculada em sua primeira aparição a Santa Catarina Labouré. A piedosa noviça, guiada por seu Anjo da Guarda, é apresentada à Imaculada Senhora. Consideremos sua inefável alegria. Seremos também felizes como Santa Catarina se trabalharmos com ardor na nossa santificação. Gozaremos as delícias do Paraíso se nos privarmos dos gozos terrenos.

2º dia – Lágrimas de Maria

Contemplemos Maria chorando sobre as calamidades que viriam sobre o mundo, pensando que o coração de seu Filho seria ultrajado na cruz, escarnecido, e seus filhos prediletos perseguidos. Confiemos na Virgem compassiva e também participemos do fruto de suas lágrimas.

3º dia – Proteção de Maria

Contemplemos Nossa Imaculada Mãe, dizendo, em suas aparições, a Santa Catarina: “Eu mesma estarei convosco: não vos perco de vista e vos concederei abundantes graças”. Sede para mim, Virgem Imaculada, o escudo e a defesa em todas as necessidades.

4º dia – Segunda aparição

Estando Santa Catarina Labouré em oração, a 27 de novembro de 1830, apareceu-lhe a Virgem Maria, formosíssima, esmagando a cabeça da serpente infernal. Nessa aparição, vemos seu desejo imenso de nos proteger sempre contra o inimigo de nossa salvação. Invoquemos a Imaculada Mãe com confiança e amor.

As graças para aqueles que mais pedem

5º dia – As mãos de Maria

Contemplemos, hoje, Maria desprendendo de suas mãos raios luminosos. Estes raios, disse Ela, são a figura das graças “que derramo sobre todos aqueles que mas pedem e aos que trazem com fé a minha medalha”. Não desperdicemos tantas graças! Peçamos, com fervor, humildade e perseverança, pois Maria Imaculada nos alcançará.

6º dia – Terceira aparição

Contemplemos Maria aparecendo a Santa Catarina, radiante de luz, cheia de bondade, rodeada de estrelas, mandando cunhar uma medalha e prometendo muitas graças a todos que a trouxerem com devoção e amor. Guardemos fervorosamente a Santa Medalha, pois, como um escudo, ela nos protegerá dos perigos.

7º dia – Súplica

Ó Virgem Milagrosa, Rainha Excelsa Imaculada Senhora, sede minha advogada, meu refúgio e asilo nesta terra, meu consolo nas tristezas e aflições, minha fortaleza e advogada na hora da morte.

8º dia – Súplica

Ó Virgem Imaculada da Medalha Milagrosa, fazei com que esses raios luminosos que irradiam de vossas mãos virginais iluminem minha inteligência para melhor conhecer o bem e abrasem meu coração, vivos sentimentos de fé, esperança e caridade.

9º dia – Súplica

Ó Mãe Imaculada, fazei com que a cruz de vossa Medalha brilhe sempre diante de meus olhos, suavize as penas da vida presente e conduza-me à vida eterna.