IGREJA

 

Não cedam à lógica da guerra, alerta Papa Francisco

I.Media - publicado em 21/04/24

Tal como tem feito durante semanas, o Papa defendeu “os caminhos do diálogo e da diplomacia” no Médio Oriente, em vez de ceder “à lógica das exigências e da guerra”.

Após mais uma semana de altas tensões entre o Irão e Israel, e com a continuação do conflito em Gaza, o Papa Francisco renovou o seu apelo a não “ceder à lógica da guerra”, após a recitação do Regina Caeli na janela do Palácio Apostólico em 21 de abril de 2024. O Pontífice argentino também recordou “a Ucrânia martirizada”.

“Continuo acompanhando a situação no Oriente Médio com preocupação e dor”, disse o Papa Francisco aos milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, em Roma. “Renovo o meu apelo para não cedermos à lógica das exigências e da guerra”.

“Pelo contrário, deixemos que prevaleçam os caminhos do diálogo e da diplomacia, que podem conseguir tanto”, insistiu o Papa, confidenciando que reza “todos os dias” pela paz em Israel e na Palestina. “Espero que estes dois povos consigam em breve parar de sofrer”, concluiu.

Em meio ao conflito contínuo

No domingo passado, o Papa Francisco apelou à paz e lamentou “o agravamento da situação em Israel, devido à intervenção do Irão”. Em retaliação ao bombardeamento israelita ao consulado iraniano em Damasco, em 1 de Abril, Israel foi alvo de um ataque aéreo iraniano na noite de 13 para 14 de Abril.

Esta semana, o Irã sofreu um ataque de drone atribuído a Israel. Na sexta-feira, o Secretário-Geral das Nações Unidas condenou “todos os atos de retaliação” na região e apelou à desescalada.

Como tem feito quase todos os domingos desde a ofensiva russa na Ucrânia em Fevereiro de 2022, o Papa Francisco também voltou o seu pensamento para “a martirizada Ucrânia, que tanto sofre com a guerra”.